O Pedido na Janela — Um Amor Que Voltou Com a Ajuda de Santo Antônio
Helena passava todos os dias pela mesma rua, no mesmo horário. Trabalhava numa papelaria e morava com a avó, que sempre dizia:
— Minha filha, peça pra Santo Antônio. Mas peça com o coração.
Aos 32 anos, ela já não acreditava mais em finais felizes. Tinha sofrido uma decepção há dois anos e desde então fechara o coração com tranca dupla.
Mas num fim de tarde nublado, depois de ouvir uma ladainha na igreja, ela fez um pedido simples na janela do quarto:
“Santo Antônio… se tiver alguém que é pra mim, me mostra. Só isso.”
Na manhã seguinte, passando por uma banca de flores, viu um rosto familiar. Era Rafael, o rapaz com quem teve um breve namoro na juventude — e que havia se mudado para longe.
Ele também a reconheceu. Um sorriso. Um café. Uma conversa. E um novo capítulo.
Hoje, Helena diz sorrindo:
— Santo Antônio não me deu um namorado. Me devolveu um reencontro.
O amor, às vezes, só está esperando um pedido sincero.
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