Sobre os últimos dias de Santo Antônio

Relatos de como foram os seus últimos dias

Antônio adoeceu com ergotismo em 1231 e foi para o retiro florestal de Camposampiero com outros dois frades para um descanso. Lá, ele morou em um quarto construído para ele sob os galhos de uma nogueira. Antônio morreu no caminho de volta para Pádua, em 13 de junho de 1231, no mosteiro das Clarissas em Arcella (hoje parte de Pádua), aos 35 anos.

Conforme havia solicitado, Antônio foi sepultado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini — provavelmente datada do final do século XII — perto de um convento que ele havia fundado em 1229. Devido à sua notoriedade, a construção de uma grande igreja, hoje a Basílica de Santo Antônio de Pádua, foi iniciada por volta de 1232 e concluída em 1301. A igreja menor foi incorporada à estrutura como a Cappella della Madonna Mora ou Capela da Madona Negra. Hoje, a basílica é comumente chamada de “Il Santo” (O Santo).

Vários relatos também envolvem a morte de Antônio. Um deles afirma que, quando ele morreu, crianças choraram nas ruas e todos os sinos da igreja tocaram sozinhos. De acordo com outro relato, quando ele foi inicialmente sepultado, sua língua, mandíbula e cordas vocais foram escolhidas como relíquias para veneração e exibidas em um grande relicário. Quando seu corpo foi exumado 30 anos após sua morte, foi encontrado transformado em pó, mas observou-se que a língua brilhava e parecia ainda fazer parte de um corpo vivo; outra observação foi feita de que isso era um sinal de seu dom de pregação. Em 1º de janeiro de 1981, o Papa João Paulo II autorizou uma equipe científica a estudar os restos mortais de Antônio e o túmulo foi aberto cinco dias depois.

Antônio de Pádua com o Menino Jesus por Antônio de Pereda

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